quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

 

Braga vs Sporting a duas mãos com luvas!

A luta entre o auto-denominado "quarto grande" e o moribundo "terceiro grande" teve a sua batalha ontem na Pedreira para a taça que menos importa neste país.

Onze do Braga com todos os titulares habituais, enquanto que o Sporting deixou Bas Dost e Diaby no banco. Em ação vimos Phellype, que acabaria por acrescentar pouco, e Raphinha, claramente bastante acima do maliano em termos de capacidade, tendo até duas flagrantes oportunidades durante o jogo que Marafona acabaria por defender.

Entrada muito fraca do Sporting, displicente e desconcentrada, aproveitando o Braga para marcar logo no primeiro remate à baliza. Embora sem jogar bem, o Braga teve ascendente nos primeiros 20 minutos, no qual se deve à passividade do Sporting e à motivação renovada do Braga estar a jogar contra um grande; infelizmente, essa motivação perde-se quando joga contra certo e determinado clube grande que equipa de vermelho. Questiona-se assim o paradoxo argumentativo de Abel, quando no fim afirma que o futebol português está mal. Mas adiante que estas questiúnculas são tratadas noutros lugares.

Bruno Fernandes acorda a meio da primeira parte, sendo que o jogo começa a ficar equilibrado e o Sporting dispõe de algumas oportunidades, acabando por igualar o resultado com uma cabeçada à macho de Coates. O Braga tornou-se relativamente inofensivo, não apresentando argumentos de qualidade para se superiorizar ao Sporting, nem vice-versa. Foi um mau jogo de futebol, sem domínio claro de nenhuma equipa, injustificando assim o preço dos bilhetes.

Na primeira parte, do Braga destaca-se a qualidade de Dyego Sousa na letalidade e nos apoios oferecidos à equipa, e do Sporting destaca-se Coates, sendo imperial no jogo áereo, e Nani no único jogador ofensivamente esclarecido do Sporting. Como picaretas de intervalo, destaca-se o homenzinho zuca do meio campo do Braga no qual não decorei o nome, baseando o seu jogo na paulada e traulitada, e em Mathieu, completamente irreconhecível. Gudelj também merece uma palavra de desprezo, pois não acrescentou nada ao jogo: defensivamente muito permeável e arrisca pouco com bola, mastigando o jogo no meio campo.

Picareta Douala

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Depois de uma primeira parte deprimente, a segunda adivinhava-se muito melhor.

Mas não, conseguiu ser ainda pior!

A equipa do Sporting começou completamente desconcentrada e a comer um golo do Braga que foi posteriormente anulado.

O Braga demonstrou pouca qualidade em termos ofensivos, algo que partilha com o Sporting, permitindo que a segunda parte se arrastasse de forma lenta e dolorosa para descrédito total do Futebol Português.

No entanto, começamos a ver o paradigma do Sporting a mudar, sempre fomos o exemplo máximo da Lei de Murphy e o facto é que isso não está a acontecer. Keizer a mudar mentalidades?

Não, é tudo tanga, o que é facto é não merecíamos ganhar este jogo, tal é a confrangedora capacidade colectiva desta equipa, restando-nos aplaudir a sua coerência, defendemos tão mal como atacamos, o que é de louvar.

Nos penalties, mostrámos toda a nossa capacidade de acertar em todo o lado, com excepção da baliza. O exemplo máximo será D. Bufas Jefferson, que queria tanto acertar no Marafado que acabou por o magoar, permitindo que bola beijasse, suavemente, o canto interior das redes.

Valeu-nos o Braga e a sua complacência, facilitando claramente a nossa vida, tanto durante o jogo como nos penalties.

Melhores em campo:

- Depois desta porcaria achavam mesmo que alguém merecia crédito? Vá, o Renan, por ter aguentado o jogo do mata por parte do Braga durante as grandes penalidades.

Piores em campo:

- Braga, Sporting, árbitros e Liga. Assim fica fácil.

Bem, sábado temos "jogo" com o Porto. Acho que tenho ovos de 2015 ainda guardados, vou aproveitar esses 90 minutos para os comer, serão sempre um prazer, comparados com o futebol que temos vindo a apresentar.

Picareta Oceano
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