Bom dia,
Todos nós, de uma maneira ou de outra, já nos vimos neste conflito:
Todos nós, de uma maneira ou de outra, já nos vimos neste conflito:
Vamos abrir uma porta e, do molhe de chaves, apenas uma pode ser a chave certa.
Nós sabemos que tem que ser essa chave!
Mas andamos e andamos de volta da fechadura e a porta não abre, até que aparece sempre aquela personagem que nos acompanha (mulher/namorada/queca/amigo bêbedo) que regorgita as célebres palavras: "tens que dar um jeitito"....
Fdx, isso sei eu pah!!!! Estás a chamar-me de burro, sua alimária?????
Bem, isto a propósito do jogo da Champions do Shaktar de Paulo Fonseca, o que parece não fazer grande sentido e se calhar não faz.
O Shaktar é das equipas mais interessantes a nível Europeu, exactamente porque é fiel, de forma quase canina, ao estilo de jogo implementado pelo seu treinador.
Um futebol feito de domínio, de posse, de verticalidade e, após a perda de alguns elementos individualmente brilhantes, de um sentido colectivo ainda mais aprofundado.
É um equipa, na verdadeira acepção da palavra.
No último jogo da Champions, o jogo estava meio encravado, estiveram a ganhar 2-0 mas deixaram-se empatar por um hoffenheim também ele com muita qualidade.
O Shaktar continuou a jogar o seu futebol dominador mas a puta teimava em não entrar.
Chegamos ao tempo de desconto e a chave continuava a não entrar, o que fazer?
1) Renegar por completo à forma de jogar e atirar a bola para a molhada? Ou seja, usar uma chave inteiramente nova numa fechadura com uma entrada que não é a certa?
2) Continuar a fazer exactamente o que estava a ser feito, colocando a equipa do Hoffenheim em cheque a cada posse de bola, aproximando a equipa da área contrária, com paciência e qualidade até serem encontradas as condições óptimas para fazer o golo? Isto é, continuar a usar a chave certa até a porta abrir?
O Vídeo seguinte, de um ângulo muito feliz, explica exactamente o que deve ser feito:
Paciência na circulação, apoios próximos, boas decisões.
Qualidade individual posta ao serviço de um excelente colectivo, contribuindo para um remate em boas condições.
Este é o caminho, o ideal definido à partida e nunca abandonado.
É a chave certa na fechadura que teimava em não abrir.
Picareta Oceano
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