segunda-feira, 8 de outubro de 2018

 

Ligado às Máquinas

Noutro assomo infalível do destino, totalmente imprevisível e inescapável (NOT!), o Sporting volta a perder pontos. Desta vez foi com uma equipa que se encontrava em último lugar e tinha uma média de golos sofridos de 2 golos por jogo (que até acabou por se concretizar...). No entanto, esta equipa apresenta bons jogadores, especialmente do meio campo para a frente (menção especial para Nakajima e referência a Tabata).

Foi aqui dito que seria uma questão de tempo até este Sporting começar a perder pontos a partir do momento que jogasse contra equipas esclarecidas do ponto de vista ofensivo. Bastou um jogador muito acima da média para dinamitar a defesa leonina.

Isto apenas aconteceu porque o Sporting em termos defensivos é quase inexistente. E ofensivamente é medíocre, que vive de laivos de qualidade de Nani e Montero.

Pergunto aos caros leitores: é isto realmente uma surpresa que ninguém previa? É totalmente uma surpresa o Sporting ganhar por vantagem mínima quase todos os jogos desta época, apresentando futebol que, sem detrimento específico, se assemelha muito a futebol praticado em competições amadoras? É assim tão surpreendente o Sporting ter o 6º melhor ataque e a 8ª melhor defesa da liga, numa diferença de golos marcados e sofridos de 3 (11-8), quando dos 11 golos, 3 foram penáltis e outros quantos de bolas paradas variadas?

Meus amigos, o Sporting estar em 5º neste momento é uma dádiva! Os deuses do futebol estão a ser muito amigos desta equipa, e digo deuses, porque para Peseiro o futebol e os seus resultados dependem de mudanças de humor repentinas divinas e não há nada a fazer para mudar isso. O futebol apresentado é para andar a lutar para não descer de divisão. O que vai safando a traseira de Peseiro é ter alguns jogadores acima da média que vão resolvendo aqui e acolá - quando resolvem.

Quando se teve a possibilidade de ter jogadores jovens acima da média, que sabem tratar a bola e controlar um jogo, que criam jogadas de efetivo perigo e não milhentos remates de longe, e se empresta os mesmos para apostar em Jovanes e Battaglias, está tudo dito acerca do horizonte futebolístico de quem toma as decisões no Sporting.

Não esquecer os Ristovskis, os Acunas, os Salins, os Jeffersons e outros tantos que compõem o plantel do Sporting. Mas criticar os jogadores será sempre uma critica direcionada para o treinador, porque é este que os coloca (ou não..) a jogar. Um bom treinador é sempre capaz de arrancar alguma perfomance de um jogador fraco/mediano. Peseiro é totalmente incapaz de tal. É este treinador que decide que Nani deve começar no banco e Jovane a titular, um jovem que procura sempre o contacto físico para criar oportunidades de bola parada - acredito eu na minha inocência que será por ordem do treinador. É este que decide que Viviano - um GR italiano internacional, muito valorizado no seu país e com experiência comprovada - nem deve ser convocado para jogar um eterno GR de equipa pequena (que até tem cumprido relativamente bem...) ou outro que foi titular na equipa que ficou em último lugar da época passada no campeonato português.

Não é só no relvado que a tomada de decisão importa. É também fora dela e neste momento o Sporting está à deriva. A célebre frase "o Sporting nem ao Natal chega" retornou. Muito provavelmente, em 2019 ouvir-se-á que "é preciso um Sporting forte para o futebol português". Sinceramente, creio que os sportinguistas têm o que merecem.
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8 comentários:

  1. Que saudades que eu tinha dos tempos em que éramos amigos de todos, éramos um clube simpático que fazia falta, que tínhamos treinadores como Vercauteren e Paulo Sérgio, não jogávamos um pataco, perdíamos inúmeros jogos e éramos gozados por todos, desde os adversários à comunicação social. Volta Godinho, que o teu fantoche não tem mão nisto.

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    1. Viva Dr. Makebafonica,


      Aqui falamos de futebol, daquele onde a bola roda e, neste caso, roda mal.

      Roda tão mal que os escribas também não são melhores, mas somos Dótôres esforçados.

      Estimados cumprimentos Dótôr.

      Picareta Oceano

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  2. O GR de equipa pequena ajusta-se ao jogar da equipa, não percebo a admiração!

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    1. Equipa pequena?


      Mas jogámos com menos e ninguém me avisou?

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  3. Como é , picaretas darouca? Menos surubas e mais comédia, pás. ( E ainda dizem que a parolada labrega e burgessa do interior é produtiva e sustenta Lesboa - ts, ts, ts.)

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    1. Caro Dr. Anónimo,

      Nós sustentamos o Lesboa, porque acreditamos em festivais de cinema alternativos.

      Volte sempre Dótôr.

      Picareta Oceano

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  4. E fica-vos muito bem, essa crença. E eles também acreditam em vosselências. Agora, escrevei(?) um bocado, que a malta quer é pagode.

    Marco António Gosta

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