quinta-feira, 20 de setembro de 2018

 

Pequenas notas sobre o Schalke-Porto

-Para este jogo, tal como foi apanágio da época passada, Sérgio Conceição mudou o sistema tático para o 4-3-3 formado por um trio de meio campo composto por Danilo, Herrera e Otávio(na época passada o escolhido era Sérgio Oliveira);

-Com esta mudança, a equipa conseguiu evitar (só um bocadinho) o despejar de bolas na frente por parte dos centrais ou de quem se arrisque a ter a bola mais do que 5 segundos, visto que deve dar uma coisa má ao "treinador" e os jogadores não querem arriscar tal desfecho;

-A quantidade de passes errados no jogo de ontem não se pode explicar apenas pela falta de qualidade de alguns jogadores, mas sim pela pobreza do modelo, ou seja, culpa do treinador, que não oferece aos seus jogadores boas linhas de passe e que os obriga a errar mais do que seria habitual, aliás, o jogo ofensivo do Porto só dá nota da sua existência quando a bola chega a Brahimi, que dispõe de total liberdade para se movimentar para as zonas que quiser;

-Mais uma vez Marega faz 90 minutos num jogo da Liga dos Campeões, de facto, mais vale cair em graça do que ser engraçado;

-Óliver desta vez nem sequer fez os seus 15 minutos da praxe, deve ter feito uma cueca ao treinador nos treinos e desde aí foi cortado pelo mesmo.

Outras notas:

-Tedesco desiludiu-me, já sabia que era um treinador que não se importava de apostar numa organização defensiva forte e procurar quase sempre a transição para ferir o adversário, só que ontem foram a maior parte do tempo inofensivos (acho que Casillas deve ter pregado o olho durante alguns períodos do jogo, daí algumas distrações nos últimos 15 minutos do jogo);

- O central do Schalke, Salif Sané, acho que não tinha lugar num Varzim quanto mais  numa equipa como a alemã, deve ser algum fetiche deste tipo de treinadores "pragmáticos".

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1 comentário:

  1. "Marega mais vale cair" seria um bom resumo de como o Porto não perdeu o jogo...

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