Pelo título do post, pretendo que os leitores façam uma introspeção acerca deste futebolista(?) que chegou a Portugal no doce ano de 2014, mais precisamente para o arquipélago da Madeira. Chegou como tantos outros, cheio de sonhos e ambição de se destacar numa liga de topo europeu, mais precisamente para o Marítimo, clube normalmente de meio da tabela e que quase todos os anos tem a expectativa de poder lutar por um lugar nos 5 ou 6 primeiros da liga portuguesa.
Apesar das suas óbvias limitações técnicas, a sua capacidade de explosão, força e abnegação levaram a que o seu primeiro ano em Portugal fosse produtivo, visto que essas características numa liga como a nossa fazem, pode-se chamar assim, mossa. Em 16 jogos fez 8 golos, um número interessante para um avançado de uma equipa como o Marítimo e desde logo atraiu a atenção de clubes maiores da nossa liga, impressionados com o seu físico e números demonstrados.
No entanto, lá ele permaneceu no Marítimo mais uma época e em 18 jogos pelos insulares fez 7 golos, até que, finalmente, as suas exibições levaram a que Sporting e Porto lutassem pela sua contratação, sendo essa luta ganha pelo último pelo valor de 3,8M € (Transfermarkt).
Aqui está, Moussa Marega tinha finalmente obtido o seu sonho, chegou a um clube grande da liga em que joga e isso apenas numa época e meia, atingiu algo que tantos outros como ele não conseguiram atingir.
Se o post terminasse por aqui, esta história seria de facto um conto de fadas para o jogador, algo em que estamos todos de acordo. No entanto, este conto tem um lado negro, algo que o leitor pode caraterizar como pertencente a uma história de terror, ou não, dependendo dos seus gostos futebolísticos/estéticos. Esse lado negro é a completa banalidade, diria cepice, de Moussa Marega enquanto jogador de futebol e o facto de estar num clube grande prova (e ser alvo de destaque no mesmo!) que o scouting e/ou treinador que o escolheram não merecem representar esse mesmo clube.
Moussa Marega, para além da já referida debilidade técnica que possui, exemplificada pela pobre execução de gestos técnicos básicos no futebol como a receção, o passe e o drible, denota também dificuldades no entendimento do jogo, ou seja, na compreensão dos caminhos, pode-se dizer assim, que deve tomar no sentido de aproximar os seus colegas do golo. As suas ações prediletas quando recebe (e não a perde) o esférico é procurar atacar a linha defensiva adversária através da sua velocidade e poderio físico, tendo numa liga como a nossa uma relativa taxa de sucesso na realização dessa ação, o que já não se verifica na Liga dos Campeões, e, para além disto, quando falha na mesma e não perde a bola, efetuar passes simples para os seus colegas poderem continuar o ataque, o que até não é uma má decisão, no entanto, um avançado que se preze deve ter mais soluções atacantes do que esta, o que não é o caso do nosso caro picareta.
Tudo isto podia ser relativizado caso raramente jogasse no clube onde tem contrato, o problema é que para o treinador, outro picareta, ele é um dos jogadores fulcrais para o seu modelo de jogo, assente na procura de profundidade excessiva, falta de paciência na criação e mesmo às vezes na construção de jogo (por isso Óliver Torres não é titular no lugar de outro picareta como Sérgio Oliveira).
Pode-se dizer que Moussa Marega está atualmente no clube ideal e é treinado por um treinador(?!) que idealiza um jogador como ele para poder fazer dano às defesas adversárias, o que, num clube bem gerido e com um projeto de futebol com pés, troncos e membros, devia dar direito a um despedimento imediato ao treinador e um lugar bem confortável no camarote do estádio ao jogador.
Para concluir, deixo aqui um presente para os leitores deste post:
Moussa Marega, para além da já referida debilidade técnica que possui, exemplificada pela pobre execução de gestos técnicos básicos no futebol como a receção, o passe e o drible, denota também dificuldades no entendimento do jogo, ou seja, na compreensão dos caminhos, pode-se dizer assim, que deve tomar no sentido de aproximar os seus colegas do golo. As suas ações prediletas quando recebe (e não a perde) o esférico é procurar atacar a linha defensiva adversária através da sua velocidade e poderio físico, tendo numa liga como a nossa uma relativa taxa de sucesso na realização dessa ação, o que já não se verifica na Liga dos Campeões, e, para além disto, quando falha na mesma e não perde a bola, efetuar passes simples para os seus colegas poderem continuar o ataque, o que até não é uma má decisão, no entanto, um avançado que se preze deve ter mais soluções atacantes do que esta, o que não é o caso do nosso caro picareta.
Tudo isto podia ser relativizado caso raramente jogasse no clube onde tem contrato, o problema é que para o treinador, outro picareta, ele é um dos jogadores fulcrais para o seu modelo de jogo, assente na procura de profundidade excessiva, falta de paciência na criação e mesmo às vezes na construção de jogo (por isso Óliver Torres não é titular no lugar de outro picareta como Sérgio Oliveira).
Pode-se dizer que Moussa Marega está atualmente no clube ideal e é treinado por um treinador(?!) que idealiza um jogador como ele para poder fazer dano às defesas adversárias, o que, num clube bem gerido e com um projeto de futebol com pés, troncos e membros, devia dar direito a um despedimento imediato ao treinador e um lugar bem confortável no camarote do estádio ao jogador.
Para concluir, deixo aqui um presente para os leitores deste post:
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