terça-feira, 8 de outubro de 2019

 

Um dia, quem sabe, talvez lá cheguemos outra vez.

Por motivos eleitorais, este texto esteve em repouso. Como tal, algumas expressões pode sofrer do mesmo mal do Benfica Europeu de Lage: já se deviam ter revisto e renovado. Mas aqui no #estaleiro não deixamos cair ninguém. Nem sequer um ontem que devia tornar-se a semana passada!

Quanto ao Benfica, prossegue a bom ritmo o #ProjectoEuropeu do Benfica. Desta feita numa deslocação a São Petersburgo, o Benfica passeou falta de classe frente a um Super Zenit! Estou a brincar claro. Não era um Super Zenit!

Aliás, foi exactamente o contrário de um Super Zenit, especialmente quando comparado com aquele que defrontámos há uns 5 anos, ou assim. O que sucedeu é que o Benfica perdeu mais no mesmo período de tempo. Assim sendo, o Benfica ontem fez o possível com o que tem, e a meia hora do fim decidiu que até isso era demais para o que é o #NovoParadigma do #ProjectoEuropeu.

Vieira tem um sonho, e nem vale a pena falar de Bruno Lage nesta fase. Esse sonho é fazer, se não fez já, do Benfica o seu feudo. Como qualquer regime totalitário precisa de criar mitos. O mito do momento, porque essa é a crítica que justamente lhe apontam, é o de que o Benfica ainda há-de ser grande na Europa outra vez. E ele repete as frases chaves que o Vieirista mais empedernido vai papaguera até à próxima entrevista. O adepto do Sport Mendes e Vieira vai repetindo que temos muitos jovens, que temos um grande viveiro, que seremos campeões Europeus quando pudermos segurar o talento.

Nem vou começar a falar do Seixal. Sabem quem é que passa a vida a falar das suas escolas e de como de lá saíram dois melhores do Mundo? É a malta de Alcochete! E sabem porque é que eles fazem isso? Porque não têm mais nada a que se agarrar. Para mim, quem se diz do Benfica e depois se agarra a "recordes de vendas" e "Seixal" não sabe bem bem bem o que é ser do Benfica. Mas a verdade é que essa conversa dá votos. E como dá votos, temos o que temos, e o que temos é que cada vez que vamos à piscina dos grandes engolimos água até sufocarmos.

E caso falte água na piscina, fazemos questão de a levarmos nós. Começar um jogo da Champions com Jardel a titular é levar um camião cisterna de água. Se calhar não enche a piscina, mas fica já bem composta. Andar a insistir em Seferovic é outro cisterna. E neste momento a piscina já tem água suficiente para ficarmos sem pé e com os pés calçados em cimento, material de cosntrução tão querido aqui no #estaleiro e pelo Presimente Vieira.

E mais uma vez, à semelhança do jogo na Luz com o Leipzig, a primeira parte até foi o momento menos mau. Gabriel, regressado de lesão, parece um arcanjo naquele meio-campo, a irradiar luz e bons passes, a segurar a bola, a pressionar no momento da perda, a ganhar tempo para a equipa se organizar. Se continua assim, arrisca-se a daqui por dois anos estar com as costas todas rebentadas. É que andar com o Benfica às costas mói, Jonas que o diga! Atrás, Tomás Tavares voltou a mostrar credenciais para segurar o lugar. Não é exuberante, mas será o melhor que a posição já viu desde que Semedo abalou para a cidade condal. E as notas positivas ficam por aqui.

Que Taraabt seja tão adorado pelas massas, mesmo depois dos jogos tristes que faz na Europa, é só sintoma do que tem sido feito ao plantel. É o efeito do jogador que é acima da média em Portugal e penoso lá fora. Que Seferovic seja titular é um mistério. Dá correria tonta e pouco mais. Jardel... Parece um ponta de lança adversário, ou um daqueles avançados que jogam de costas para a baliza para abrirem buracos na defesa. Não sei, neste momento, o que diferencia o futebol europeu de Bruno Lage do de Rui Vitória, e isso não é elogio.

Lá marcámos um golito, e pode ser que de Tomás agora acalme. Para os marinhistas que não percebem donde vem a exigência de um Benfica ganhador chegará e bastará. Para os verdadeiros Benfiquistas, aqueles que não descobriram o clube quando o Presimente lhes começou a pagar um ordenando, este plantel é uma vergonha e nenhuma vitória moral lhes chega. Para os últimos os meus pêsames. Para os primeiros o meu asco.
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1 comentário:

  1. Ora bem! Subscrevo tudo. Farto deste Benfiquinha só para consumo interno de LFV! O Benfica nunca foi isto! Até na segunda metade dos anos 90 tivemos algumas vitórias europeias...

    Entrar com Jardel é um camião cisterna de água. Entrar com Jardel e Fejsa, mais vale pedir para sair antes de entrar...

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