A verdade sobre Alcochete um ano depois!

Quando se faziam as fundações para uma nova obra que nos foi encomendada, uma vivenda linda ali para os lados de Alcochete, encontrámos um objecto que nos fascinou. Não, não era um monolito, mas obrigado pela associação!

O objecto era uma espécie de cofre, mas este fechado e bem guardado, ao contrário de outros cheios de notas. Como aqui o que não faltam são marretas e afins, lá conseguimos, quais austrolopeteguis com ossos, dar cabo daquilo. Por entre os destroços, lá estavam ela, a pen com dados nunca revelados sobre o momento que acabou com Bruno Carvalho no Sporting.

Como se pode adivinhar, tudo se resume à atitude irreflectida de um só jogador. Temos em nossa posse as provas definitivas que a Juve Leo não se deslocou a Alcochete para estimular fisicamente os jogadores, fê-lo sim para dar um estímulo anímico. A ideia, ao que parece era a de cantar uns cânticos, largar uns fumos (como fizeram uns dias antes no Dérbi) mas sem magoar ninguém.

Aquilo com que não se contava é com algo só ao nível da inquisição espanhola. Acuña partiu para a violência. É verdade, o pequeno Deus Canhoto Argentino (parece que é produto nacional) decidiu ser agressivo. Não percebemos se foi do fumo ou de ter dado uma cabeçada num cinto, algo fez com que o pequenote desatasse à cabeçada. E todos sabemos o que um grunho faz perante o perigo.

Fazendo-se valer da sua estatura, o pequenote começa aos saltos a aviar em tudo o que mexe. O Coentrão, ao sentir movimento na zona dos joelhos, baixa-se para ver o que se passa. No percurso aproveita para sacar as calças, que confundira com calções, ao Bas Dost. Ao retirar o cinto, para aquilo passar dos joelhos, fá-lo com tanta força que atinge a torre Holandesa na testa. Ao sentir o sangue quente a escorrer pela cara o Holandês grita "médico". Só que médico em Holandês diz-se arts, que se confunde com o inglês farts, e criou um ambiente pesado. Nesta altura disparam os alarmes.

Mathieu, o gigante francês de rosto inamovível, por entre fumos e cócegas nos joelhos, fez aquilo que se pode descrever como sorrir. Ora esse evento requere um consumo de energia de tal forma elevado que criou ali um wormhole que, como um terceiro olho bem aberto, troca os elementos da Juve Leo no convívio com elementos de outra dimensão, que, esses sim, queriam aviar no que mexesse. Ao verem o sangue de Bas Dost vertido sobre Coentrão pensaram estar no balneário do Benfica. Ora nesta altura já Deuscuña estava no WC, que aqueles fumos são coisa para ter um efeito laxante potente e não havia quem defendesse o pobre plantel da turba enraivecida.

Ao jeito de conclusão, o motivo pelo qual os animais selvagens se mantêm em cativeiro é para os proteger de Acuña. O Argentino, inconformado com a necessidade que o tirou de cena, anda até hoje pelos relvados a vingar-se em tudo o que mexa, por não ter defendido o restante plantel. Já Coentrão continua a roubar tudo o que seja calção para a sua colecção.

Picareta Robocop
Picareta Doula
Moussa Marega
Picareta Oceano