terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

 

Crónicas de uma estupidez anunciada

Este post tem pouco de análise ao jogo de domingo, mais concretamente ao Vitória-Porto (escrevo Vitória para não irritar os nossos estimados leitores vitorianos), mas sim de uma espécie de rant acerca de algumas decisões que me irritaram nesse jogo. Estas decisões partem naturalmente da figura do treina-a-dor do Porto, Sérgio Conceiçom (assim mesmo). Para não vos maçar com uma escrita mais pormenorizada (quero dizer profana) sobre o jogo do passado domingo, vou direto ao assunto:
Foi um jogo de merda, com 3 equipas de merda e em que para a Sport TV, o melhor em campo foi um caceteiro que fartou-se de dar pau por onde passava, um tal de Wakaso, se não estou em erro. Na verdade, mais uma vez, o melhor em campo foi Óliver Torres, que, pela estupidez do seu treinador, joga numa posição recuada tendo em conta a sua valia como jogador. Um 10 a jogar a 6, podia ser positivo, no entanto, para Conceiçom, Óliver é útil basicamente como recuperador de bolas e lançador de bolas longas para os trolhas da frente, estilo quarterback. Oh Ceiçaum, vai para o caralho! Mas não foi essa a pior decisão para mim. A pior, espantem-se, foi a substituição do mago da equipa, Brahimi aos 60 e tal minutos de jogo para a entrada de Otávio, bom jogador, mas que fica aquém comparado com o argelino. Ao que parece, a exibição de Brahimi não foi convincente o suficiente para que se mantivesse em campo mais tempo, não obstante ser o único da equipa (não esquecer Óliver) capaz de fugir do marasmo de ideias ofensivas através do seu virtuosismo. Acusam-lhe de se agarrar demasiado à bola, a esses eu mando-os para o caralho, pois sem linhas de passe a quem caralho é que ele vai passar a redondinha?
Não obstante, o Porto podia ter ganho o jogo com relativa facilidade, por um lado devido à pobreza de ideias e de organização coletiva da equipa de Luís Castro (desilusão), por outro, devido à criação de oportunidades claras de golo que só não o foram devido ao filho da puta do Marega (ei! linguagem própria de um estaleiro, não quero destoar).
Um exemplo que resume a obsessão deste Porto pela profundidade e por Marega é o lance em que os atacantes do Porto estão em superioridade numérica 3x2 para os defesas do vitória e Corona, em vez de procurar fixar o defesa para libertar o colega, passou a bola quase imediatamente para a corrida de Moussa, o que resultou num rotundo NADA!
Obrigado Ceiçaum.
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