sexta-feira, 30 de agosto de 2019

 

Então é isto que os Sportinguistas sentem!

Este post será uma pausa breve na picaretice. Prometemos que lá para o fim disto pegamos de novo nas marretas e nas picaretas e voltamos a partir tudo no mundo da bola.

Só que entretanto o Universo quis mostrar a um Benfiquista o que é ser do Sporting. Quem segue aqui o trolha no twitter sabe que não há prova de judo que não mereça comentário meu. Ora enquanto escrevo estas linhas juro que tenho lágrimas que me vêm aos olhos e não sei bem porquê.

Ou melhor sei. Sei que há mais de 6 anos que sigo a carreira de Jorge Fonseca, Judoca Português a quem a vida fez questão de projectar várias vezes, para se ir levantando. Judoca Português que tem um judo que apaixona, feito de explosão e emoção. Tanta emoção que tolda a razão e o afastou das medalhas demasiadas vezes. Judoca emocionante e emotivo que vai a todas para lá estar, mesmo quando o corpo não deixa. Judoca que mais por culpa própria do que alheia se vê afastado das medalhas.


Judoca que hoje chegou ao topo do Mundo ao fazer a mais perfeita das provas de toda a sua carreira. Foi força, velocidade, astúcia. Esforço e dedicação que culminaram na glória maior de pela primeira vez na História da modalidade um português se sagrar campeão do Mundo. Michel Almeida e Pedro Soares, antigos campeões e actuais treinadores de campeões, nunca o foram. Nuno Delgado não o foi. Telma Monteiro, o rosto mais mediático da modalidade, tem uma colecção de medalhas de prata nada de desprezar, mas nunca o foi.

Jorge Fonseca conseguiu-o. E quem o segue há anos só pode ficar feliz. Dei pulos como os que Pedro Soares deu quando Jorge quase borrou a pintura. E estou até agora a limpar as lágrimas que aparecem teimosamente cada vez que penso no que foi o caminho para chegar aqui.

Parabéns Jorge. Que isto não seja o fim, mas o princípio.
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